O barroco chega à América Latina, especialmente ao Brasil, com os missionários jesuítas, que trazem o novo estilo como instrumento de doutrinação cristã.
As primeiras obras arquitetônicas surgem da exportação cultural, usando modelos arquitetônicos e de peças construtivas e decorativas trazidas de Portugal.
Enquanto a Europa começava a desenvolver o Neoclassicismo, no século XVIII a arte colonial mineira não absorvia as mudanças e mantinha um barroco tardio e, por isso o Barroco brasileiro acabou criando características próprias graças a escassez de alguns produtos característicos do Barroco europeu.
Minas Gerais, sendo um estado do Interior do Brasil, sofria as dificuldades de importação de materiais e técnicas construtivas. Estas características deram ao barroco mineiro um caráter peculiar e possibilitaram a criação de uma arte diferenciada, regionalista.
domingo, 8 de novembro de 2009
Mais conhecido como Boca do Inferno
Gregório de Matos e Guerra (Salvador, 23 de dezembro de 1636[1] — Recife, 26 de novembro de 1695),[2] alcunhado de Boca do Inferno ou Boca de Brasa, foi um advogado e poeta do Brasil Colônia. É considerado o maior poeta barroco do Brasil e o mais importante poeta satírico da literatura em língua portuguesa, no período.
A alcunha boca do inferno foi dada a Gregório por sua ousadia em criticar a Igreja Católica, muitas vezes ofendendo padres e freiras. Criticava também a "cidade da Bahia", ou seja, Salvador, como neste soneto:
A cada canto um grande conselheiro.
que nos quer governar cabana, e vinha,
não sabem governar sua cozinha,
e podem governar o mundo inteiro.
Em cada porta um freqüentado olheiro,
que a vida do vizinho, e da vizinha
pesquisa, escuta, espreita, e esquadrinha,
para a levar à Praça, e ao Terreiro.
Muitos mulatos desavergonhados,
trazidos pelos pés os homens nobres,
posta nas palmas toda a picardia.
Estupendas usuras nos mercados,
todos, os que não furtam, muito pobres,
e eis aqui a cidade da Bahia.
Em honra do poeta, o título Boca do Inferno foi adotado para as crónicas humorísticas de Ricardo Araújo Pereira, outro humorista português.
José Joaquim da Rocha
Foi um pintor, encarnador, dourador e restaurador brasileiro.
É provável que tenha aprendido seu ofício em Lisboa, entrando em contato com Antonio Lobo e Jerônimo de Andrade. Em 1764 está em Salvador, possivelmente sofrendo influência de Antônio Simões Ribeiro, e atuando como auxiliar de Leandro Ferreira de Sousa na pintura e douramento de um painel realizado para o Recolhimento da Santa Casa.
Em 1766 dirige-se a João Pessoa e trabalha no Convento e Igreja de Santo Antônio, seguindo em 1769 para Recife a fim de decorar o forro da igreja do Convento de Santo Antônio, já como mestre-pintor.
Em 1774 retorna a Salvador e executa a pintura de perspectiva arquitetônica ilusionística no teto da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, uma de suas obras-primas. Também deixou trabalhos nas igrejas de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos (1780), da Ordem Terceira de São Domingos (1781), e de Nossa Senhora da Palma (1785).
Algumas de suas obras estão expostas no Museu de Arte da Bahia.
É provável que tenha aprendido seu ofício em Lisboa, entrando em contato com Antonio Lobo e Jerônimo de Andrade. Em 1764 está em Salvador, possivelmente sofrendo influência de Antônio Simões Ribeiro, e atuando como auxiliar de Leandro Ferreira de Sousa na pintura e douramento de um painel realizado para o Recolhimento da Santa Casa.
Em 1766 dirige-se a João Pessoa e trabalha no Convento e Igreja de Santo Antônio, seguindo em 1769 para Recife a fim de decorar o forro da igreja do Convento de Santo Antônio, já como mestre-pintor.
Em 1774 retorna a Salvador e executa a pintura de perspectiva arquitetônica ilusionística no teto da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, uma de suas obras-primas. Também deixou trabalhos nas igrejas de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos (1780), da Ordem Terceira de São Domingos (1781), e de Nossa Senhora da Palma (1785).
Algumas de suas obras estão expostas no Museu de Arte da Bahia.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
HISTÓRICO
Os fatos históricos fundamentais da época foram a Primeira invasão holandesa, que ocorreu na Bahia, em 1624, e a Segunda, em Pernambuco, em 1630, que perdurou até 1654.
As invasões aconteceram na região que concentrava a produção açucareira.
A produção literária não foi favorecida nesse período, pois a disputa pelo poder no Brasil era evidente e chamava toda a atenção.
O Barroco surgiu nesse contexto como fruto de esforços individuais, quando os modelos literários portugueses chegaram ao Brasil.
A arte que se desenvolveu com mais força foi a arquitetura, mas a partir da segunda metade do século as artes sofreram impulso maior.
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